Compositor: Theatre of Tragedy
Artista é chamado aquele que segura o pincel
No entanto, ele cuidadosamente cariciou a Tela do amanhã?
Ó Tela! Para ti eu guardo meu instrumento, embora ele trema impassivelmente
Não ciente de que minhas mãos são mais que aptas, minha Musa
Onde está escondido o arco azul sob os opulentos emblemas blasônicos do Céu?
A campina Florida, rodeada pelo horizonte e etéreas montanhas cobertas de neve
Onde as donzelas de torso nu dançam a canção do solstício de verão
Acima, o distante e preguiçoso ruflar dos pombos em vanglória
Ó Tela, por que não podes permitir essas imagens?
Eu acho que elas devem ser uma projeção do meu Teatro
Então, desafio-te à sabedoria de negar os meus desejos
Que imprevisto é esse que não ordena que os tons claros sejam habilidosamente pintados?
(Eu pensei que o amor duraria para sempre. Eu estava errado)
O céu, negro como o corvo, devorado por tempestuosas nuvens enevoadas
Desadornou a campina - a fome impele o lobo para fora do bosque
As donzelas acorrentadas e açoitadas dentro de uma caverna lúgubre
E, olhe! Um túmulo coberto de musgos entre as rosas secas
O Diabo é tão negro quanto ele pinta. Ó Tela, por quê?
O Diabo é tão negro quanto ele pinta. Ó Tela, por quê?